Como o Fraco Campo Eletromagnético
do Cérebro
pode ser Amplificado à Distância.
A teoria eletromagnética está bem
definida e não existe mistério em se amplificar um campo eletromagnético, de
qualquer fonte irradiadora, mesmo o fraco campo eletromagnético gerado pelo cérebro,
a distância.
Em resumo basta que a potencia do
sinal tenha sua amplitude aumentada, e isso pode ser feito utilizando-se um
princípio físico de teoria de ondas denominado superposição construtiva.
Pela teoria eletromagnética, a potencia de um
sinal é definida em função da raiz quadrada da amplitude rms (root mean
square). E a intensidade de um sinal eletromagnético é definida como a
potência pela unidade de área.
Com isso, basta que um sinal, de mesma fase e de
maior potencia, interaja com o campo eletromagnético cerebral, para que a interferência
eletromagnética do cérebro ganhe força suficiente, para chegar no meio receptor
mais próximo, como uma antena de celular.
Após isso, o sinal pode ser
processado e os dados fisiológicos presentes na atividade cerebral obtidos,
incluindo os sinais P300.
Observe que a estrutura nervosa do tronco cerebral funciona como uma antena, com campo elétrico variável. Todos os impulsos nervosos
sensoriais chegam ao cérebro através do tálamo, que é a unidade integradora e
oscilatória do cérebro. Esses impulsos nervosos criam campos elétricos variáveis
com freqüência talâmica, a freqüência única de cada cérebro. Observe que o
impulso nervoso primeiro chega no tálamo, e só posteriormente é encaminhado
para a área cerebral responsável por aquele impulso para processamento no cérebro.
Pela teoria eletromagnética, campos
elétricos variáveis produzem campos magnéticos induzidos. São esses campos
magnéticos cerebrais que são amplificados a distância, por superposição
construtiva, e podem, assim, ter potência suficiente para alcançar o meio
receptor mais próximo, como uma antena de celuar, para demodulação do sinal
cerebral.
A patente do Malech (US3951134 - Remotely monitoring and altering brain waves) utiliza esse princípio, mas é mais precisa,
pois gera dois sinais de freqüências diferentes que interferem no campo
eletromagnético cerebral e a resultante dessas três fontes é amplificada para
que possa chegar na antena receptora. Como as três freqüências são conhecidas
basta processar o sinal para obter o EEG do cérebro alvo.