Novos Modelos de Comunicação com
Interfaces Cérebro Computador
O volume de informação produzido por dia nas sociedades contemporâneas é muito maior do que qualquer ser humano é capaz de processar, por isso, para que o indivíduo seja capaz de acompanhar a 'oferta' de informação disponível e consiga gerenciar o volume crescente de dados a disposição é necessário que sejam desenvolvidas ferramentas capazes de fornecer essa possibilidade a cada um.
Uma tecnologia excepcional que permite essa facilidade são as interfaces cérebro computador (BCI). Através das BCI's o ser humano comum pode ampliar a forma como interage com o mundo, melhorando a sua qualidade de vida e amplificando as possibilidade de crescimento enquanto indivíduo e como espécie.
Um exemplo marcante de como as interfaces cérebro computador podem ajudar o ser humano é o modelo que está sendo implementado pelo Facebook com tecnologia de comunicação cerebral intermediada por dispositivos móveis, e mouse cerebral.
Durante a conferência anual de desenvolvedores do Facebook, a F8,
nesta quarta-feira (20), foi apresentado um dos projetos de BCI em desenvolvimento pela empresa. O Facebook quer construir a sua
própria "interface cérebro-computador" permitindo a uma pessoa enviar
seus pensamentos direto para uma máquina, e posteriormente para o cérebro de outra pessoa.
"E se você pudesse digitar diretamente do seu cérebro?", perguntou
do palco Regina Dugan, líder da divisão de pesquisa e desenvolvimento
de hardware da empresa. Dugan então mostrou uma demonstração em vídeo de
uma mulher digitando oito palavras por minuto. Em alguns anos, disse
ela, a equipe espera demonstrar um sistema de ditado silencioso em tempo
real capaz de entregar cem palavras por minuto.
"Isso é cinco vezes mais rápido do que você consegue digitar no
seu smartphone, e é direto do seu cérebro", comentou. "Sua atividade
cerebral contém mais informação que o som de uma palavra e como ela é
escrita; contém também informação semântica sobre o que aquelas palavras
significam".
Interfaces cérebro-máquina não são novidades. A DARPA (Agência de Projetos e Pesquisa de Defesa Avançada dos EUA), que Dugan já liderou, tem investido pesado nessas tecnologias para realizar coisas como tentativa de cura de doenças mentais e restauração de memórias de soldados feridos na guerra. Mas o que o Facebook está propondo é algo que talvez seja mais atrativo – um mundo no qual compartilhar algo nas redes sociais não exija pegar o telefone na mão ou tocar num relógio de pulso para se comunicar com seus amigos; um mundo em que todos estamos conectados o tempo todo por meio do pensamento.
Interfaces cérebro-máquina não são novidades. A DARPA (Agência de Projetos e Pesquisa de Defesa Avançada dos EUA), que Dugan já liderou, tem investido pesado nessas tecnologias para realizar coisas como tentativa de cura de doenças mentais e restauração de memórias de soldados feridos na guerra. Mas o que o Facebook está propondo é algo que talvez seja mais atrativo – um mundo no qual compartilhar algo nas redes sociais não exija pegar o telefone na mão ou tocar num relógio de pulso para se comunicar com seus amigos; um mundo em que todos estamos conectados o tempo todo por meio do pensamento.
O Pensamento pode ser Lido - Telepatia - Leitura do Pensamento
"Nosso mundo é tanto digital quanto físico", disse
ela. "Nosso objetivo é criar e enviar novos produtos de consumo que
definem tendências e que são sociais em primeiro lugar, dentro de
escala".
O Building 8 do Facebook segue os moldes da DARPA e seus projetos tendem a ser igualmente inovadores. O objetivo final é construir um mundo online que se pareça mais imersivo e real – e sem dúvidas que você possa passar mais tempo no Facebook.
O Building 8 do Facebook segue os moldes da DARPA e seus projetos tendem a ser igualmente inovadores. O objetivo final é construir um mundo online que se pareça mais imersivo e real – e sem dúvidas que você possa passar mais tempo no Facebook.
"Nossos cérebros produzem dados suficientes para transmitir 4 filmes em alta definição a cada segundo. O problema é que a melhor maneira que temos para passar informações para o mundo – a fala – consegue transmitir apenas a mesma quantidade de dados de um modem nos anos 1980", disse o CEO Mark Zuckerberg num post do Facebook.
"Estamos trabalhando num
sistema que permitirá você digitar direto do seu cérebro, cinco vezes
mais rápido do que você consegue digitar no seu smartphone hoje. No
futuro, queremos transformar isso numa tecnologia vestível que possa ser
fabricada em escala. Até mesmo um simples "clique cerebral" sim/não
poderia ajudar a tornar coisas como a realidade aumentada muito mais
natural".
Dugan enfatizou que o sistema não é invasivo, de nenhuma maneira, seja de forma física ou mental. Mais de 60 cientistas de diversas universidades americanas estão trabalhando no desenvolvimento de um dispositivo vestível. Além disso, as interfaces cérebro computador permitem evidenciar as formas abusivas utilizadas atualmente de controle da mente usando sinais de radiofrequência, e dão aos usuários maior controle sobre essas tecnologias, não apenas por permitir que a tecnologia se torne pública e usável por todos, mas também porque permite que mecanismos legais sejam desenvolvidos para evitar possíveis abusos.
Dugan enfatizou que o sistema não é invasivo, de nenhuma maneira, seja de forma física ou mental. Mais de 60 cientistas de diversas universidades americanas estão trabalhando no desenvolvimento de um dispositivo vestível. Além disso, as interfaces cérebro computador permitem evidenciar as formas abusivas utilizadas atualmente de controle da mente usando sinais de radiofrequência, e dão aos usuários maior controle sobre essas tecnologias, não apenas por permitir que a tecnologia se torne pública e usável por todos, mas também porque permite que mecanismos legais sejam desenvolvidos para evitar possíveis abusos.
Acesse:
Leia: Controle da Mente